Venho falar de Facebook´s, Twitter´s e afins. Por curiosidade, lapso e influência de uma amiga criei há cerca de dois anos a minha página no Facebook. Mas apenas e só. Nunca lá entrei, nunca lá coloquei qualquer informação. Assim aconteceu, por desinteresse, falta de tempo e, acima de tudo, porque perdi e esqueci a password de acesso.
Ontem ligaram-me telefonicamente pelo meu suposto aniversário - que só acontece dia 19 deste mês. Logo essa amiga me disse que eu teria muitos amigos no Facebook a desejar-me igualmente felicidades. Indignação total! Tratei de redescobrir o acesso ao meu "Facebuku" (como lhe costumo chamar) e verifiquei que a Carla virtual tem muito mais amigos que a Carla real. Como pude viver assim até agora?? São às dezenas os pedidos de amizade, inclusivamente de figuras que nunca vi mais gordas.
Não, isto não é para mim. Ultrapassa a minha compreensão da vida, das relações, da forma de estar. Tenho aspirantes a amigos "facebukeiros" que na maior parte das vezes, ao se cruzarem por mim, nem me cumprimentam. Devem estar amuados porque não lhes cheguei a dar o anuimento para uma amizade profunda e para a vida...
Bem sei que as relações, as amizades, os conhecimentos começam por algum lado, começam por uma apresentação, por pouco, mas este ecrã de computador também ajuda a esconder muitos sentimentos, reações. E eu prefiro as coisas cara a cara, ou então partilhar alguma privacidade da vida com pessoas que conheço e gosto realmente. Realmente de vida real, palpável, olhos nos olhos.
Não, isto não é para mim. Chamam-me o que quiserem. Quero partilhar a minha vida só com os meus amigos, não com conhecidos e, ainda pior, desconhecidos!
sábado, 4 de fevereiro de 2012
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1 comentário:
:)
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