quinta-feira, 3 de abril de 2008

Depura... quê? (Desconfiar, sempre)

Falo da tão propagada nos últimos dia Depuralina, um suplemento alimentar com supostas propriedades deitéticas. Na publicidade que é feita ao produto é dito que ajuda a eliminar entre dois a 20 quilos de resíduos que se encontram no intestino. Ora, Luz Rodrigues, professor de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, afirma veementemente que "Isto não existe! Não há resíduos no intestino que se vão acumulando!".
Não percebo como é que certas pessoas ainda não se mentalizaram que não há curas mágicas para emagrecer ou manter o peso. E agora fica comprovado que mesmo um produto natural - o que se diz destes fármacos/suplementos é que não fazem mal a nada porque são "naturais" - afinal pode ter efeitos nefastos. Não sou médica nem nada que se pareça mas tenho um mínimo de bom senso. Aconselhar-me apenas com quem vende nessas lojas de produtos naturais não o faço. Podem ser credenciados (ou não...) mas também querem vender. Além do mais, cada pessoa é um caso e o seu organismo pode reagir das mais diversas formas a um produto. Para emagrecer há duas fórmulas: fechar a boquinha e fazer exercício físico. O resto só serve para arruinar a saúde!

Craque da bola ou escravo da moda?



Viva a democracia, a liberdade, a auto-determinação e o livre arbítrio, sem dúvida! Todos os dias fazemos escolhas, é um processo quase do subconsciente. Mas viva também a liberdade de opinião! Todo este prelúdio serve para lançar algumas farpas a um menino do futebol. Menino que mais parece uma menina (digo eu), a avaliar pela atenção que dá à sua agora vasta cabeleira. Que se passa afinal com o Miguel Veloso? Não passará mais tempo de escova na mão, secador e gel do que com a bola nos pés? Não estará a confundir a relva dos estádios com outra coisa? Talvez com a "passerelle" ou com uma sessão fotográfica para produtos capilares... Sim, porque isto da moda dá para todos os gostos. Ainda assim, não associo aquela imagem a qualquer produto vendável, nem sequer a tintas para cabelo. Mais parece um ouriço - isso sim - que resolveu passar a sua tonalidade de escuro para claro. Estará o neurónio do Veloso a ficar, também ele, louro? Se ele é um jovem de convicções fortes - como demonstra esta sua frase "Não faço tenções de me casar nem no próximo Verão, nem nunca" - é melhor que aprenda que nunca se diz nunca (salvo nesta excepção). Mas, também, nunca se sai à rua com este cabelo, meu querido!