sábado, 10 de maio de 2008
Diminua a sua pegada ecológica
A "pegada ecológica" não é mais que uma forma de medir o impacto humano no planeta Terra. Permite-nos reflectir sobre os nossos hábitos de vida e consumo e ver como podemos diminuir esse impacto. Quantas Terras "comemos"? Quais os recursos utilizados e os resíduos gerados por uma dada unidade de população? É isso a "pegada ecológica". Há que lembrar que o planeta é da geração actual e das gerações vindouras. Por isso, guardemos um pouco (pelo menos) para os que hão-de vir.
Quem tramou Alípio Ribeiro?
Alípio Ribeiro é amigo pessoal do ministro da Justiça, Alberto Costa, e foi para o cargo de director nacional da PJ por conta dessa amizade (e também dos seus méritos profissionais, é claro). Alípio Ribeiro "matou" o caso Maddie, no dizer de Marcelo Rebelo de Sousa, ao ter afirmado que foi precipitada a constituição como arguidos de Kate e Gerry McCann. Alípio Ribeiro falou demais quando defendeu que o Ministério da Administração Interna devia ser integrado no Ministério da Justiça, dando origem a um só organismo na gestão das polícias. Que ideia disparatada, Alípio! Onde já se viu unificar a organização da PSP, GNR, PJ, ASAE (porque não também Polícia Marítima, digo eu)!... Imaginem a quantidade de empregos (ou "tachos"?) que se iriam subtrair! É muito mais eficaz ter as polícias como estão, com sistemas de informação diferenciados, muitas vezes não compatíveis, e sem comunicação entre si.
Alípio Ribeiro foi contra a maré. Contrariou o pensamento dominante no Governo Sócrates. Teve ideias reformistas e demasiado ambiciosas. Pergunta: para se ser membro deste Governo há que obedecer à mesma cartilha?
Uma polícia condenada
A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) é das polícias mais criticadas da nossa praça. Alvo de constantes ataques. Por parte dos seus alvos - comerciantes descontentes e irritados com tanta exigência - por parte de "lobys" como a Associação da Restauração e Miliares de Portugal/vulgo ARESP e, não podia deixar de ser, por parte da oposição. Paulo Portas deve ter uma quezília antiga com António Nunes, presidente da ASAE. O líder do CDS-PP tem arremessado várias farpas à polícia alimentar, tentando aniquilá-la. A última tem que ver com alegados obejctivos anuais que os inspectores da ASAE teriam de cumprir - encerrar "x" estabelecimentos, fazer "y" detenções. A polémica tinha sido abafada mas agora, passadas umas semanas, eis que volta à ribalta. Afinal, o tal documento com metas e resultados operacionais - que havia sido denunciado por Paulo Portas - existiu mesmo e foi enviado, por engano segundo a ASAE, para as delegações regionais desta polícia. Será a esperança média de vida da ASAE a mais reduzida das polícias portuguesas?
Pinto da Costa suspenso
Na sequência do processo desportivo Apito Final - nunca ouvi falar de tal coisa até há três dias atrás! (só conhecia o processo judicial Apito Dourado) - o presidente do Futebol Clube do Porto (FCP) foi condenado pela Comissão Disciplinar da Liga a dois anos de suspensão, enquanto dirigente desportivo. Confesso que não sei o que significa esta suspensão... Deixa de ser presidente do FCP? Relega essa função para um "testa-de-ferro"? Continua presidente mas sem poder comparecer aos jogos do "glorioso" e sem poder prestar declarações públicas? A minha dúvida permanece até que alguém ou algo me explique. Por ora, ponho a minha imaginação a funcionar e antevejo um Pinto da Costa suspenso ao longo de dois anos mas na verdadeira acepção da palavra. Ou seja, o senhor suspenso numa corda, por exemplo... forçado a assistir aos jogos do FCP suspenso no helicóptero... enfim, um sem número de imagens brotam na minha cabeça. Alguém me "expilica"???
Magistrados vs Almeida Rodrigues
Muitos magistrados manifestam-se contra a nomeação de Almeida Rodrigues para a direcção nacional da PJ por este ser em elemento da própria Judiciária - por isso subordinado ao Ministério da Justiça - e não um magistrado de carreira - estes últimos alegam não obedecer a qualquer hierarquia. Sucede que desde 1945 que o cargo de dirigente nacional da PJ não era entregue a um polícia. Parece-me que os magistrados estão mais interessados em defender interesses corporativistas do que em assegurar a boa investigação de casos que envolvam a "alta roda" e os poderosos. Temem que a PJ fique sem magistrados doravante - mais um argumentro da Associação Sindical de Juízes [presidente na foto da esquerda]. Preocupem-se com a Justiça - que seja feita! - e não com os "tachos" ou com os cargos de antemão assegurados. Aceitem a mudança, poderá ser para melhor!
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Patinha, então?
O título deste texto também poderia ser "candidatura/s-fantasma". É demasiado óbvio de quem falo? Bom, de um certo candidato à liderança do PSD que pouco tem feito desde que anunciou a sua pretensão a líder. A verdade é que não tenho visto Patinha Antão. Santana Lopes anda "por aí"; Ferreira Leite janta quase diariamente com militantes; Passos Coelho desdobra-se em viagens pelo país das "bases" social-democratas; Neto da Silva - é certo - está feito com o Patinha Antão. Não aparecem, não fazem campanha, e se fazem isso não transpira para a comunicação social. É caso para dizer que existem candidaturas-fantasma neste período pré-directas no PSD. Pelo menos duas. Para já.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
República dos bananas
Rezam as notícias:
"Tal como os automóveis, as motas vão passar a ser obrigadas a inspecções periódicas. A ideia está a ser amadurecida no Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres que, contactado pela TSF, prevê a introdução desta regra a partir de 2009. (...) Jorge Viegas, da Federação Nacional de Motociclismo, diz que esta é uma medida para «mostrar trabalho», considerando que não e assim que o governo vai diminuir a sinistralidade."
Ora ainda bem que o nosso Governo teve esta ideia luminosa! Eu jamais pensaria em tal coisa porque... pensei que estivesse já em vigor... (Que desinformação, a minha!) Pergunto eu: não era suposto as motas irem à inspecção tal como os automóveis? Não são veículos motorizados que andam nas mesmas vias que os carros? Não se regem pelas mesmas regras e Código da Estrada? Não causam igualmente acidentes e matam? Se calhar, tudo isto é uma ilusão minha e, afinal, as motas estão "muito à frente" - como se costuma dizer por aí - e nem nunca precisariam de inspecção periódica. É um outro mundo que desconheço mas que se cruza com o meu - felizmente, nunca esse "cruzamento" foi desastroso.
É mais uma prova da "República das Bananas" que é este nosso portugalinho. Felizmente que temos governantes que se lembram destas medidas, a tempo e horas!
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