sábado, 19 de abril de 2008
Sensualidade à flor do... pano
Ainda não conhecem a mais recente tendência da moda do Verão que se aproxima? O burquini? É um fato-de-banho feminino de corpo completo. Uma mistura entre "burka" e biquini. Extremamente sexy e mais: muito prático. Foi concebido para a mulher muçulmana que não pode expor o seu corpo, muito menos cobrir-se com meros "retalhos" de pano para ir ao banho nas praias e piscinas. E parece que já está a fazer sucesso na Europa. Será porque também protege dos raios solares ou porque muitas mulheres que, não sendo muçulmanas, têm muito a encobrir?... Vou já comprar o meu burquini mas pelo simples motivo de que pretende fazer férias, este ano, lá para as bandas orientais. E não quero fugir nem ofender a moda local!!
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Demissão de Menezes
O líder demissionário do nosso partido laranja vestiu a tanga de Durão Barroso e, tal como ele, "deu de frosques". Mas este por motivos diferentes. Menezes não aguentou a pressão e crítica internas. Mas desde sempre que fora criticado como presidente do PSD. Não entendo o porquê deste vestir da camisola da desistência. Sim, ele afirma que vai cumprir as suas responsabilidades até 24 de Maio - dia das eleições directas. Muito embora já tenha apresentado a demissão. Nunca acreditei num Luís Filipe Menezes primeiro-ministro. Falta-lhe perfil. Quiçá me surpreenderia?...
O que é certo é que a "declaração de guerra" de Aguiar Branco não me parece ser justificativa para a decisão de Menezes. E agora, que será das suas "Menezetes" (como chamou um jornal às suas assessoras)? "Menezes continua, S. Bento será tua!"
Mais um líder do PSD esmagado por um fenómeno que se vai passando no interior do partido e que ainda não sei qual é. Quem será o senhor que se segue? Enquanto isso, Menezes vai continuar a suspirar por um Portugal aos seus pés.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Calma!!...
Começo a acreditar que uma pessoa quando se senta ao volante de um automóvel entra em ponto de ebulição. Pronta a explodir a qualquer momento. No culminar de todas as tensões das últimas horas, quiçá dias. E aponta baterias para o primeiro condutor um pouco mais incauto. Não há lugar para gentilezas, perdões ou desculpas. As suas armas: a buzina, o dedo médio da mão direita ou esquerda, o vociferar e as expressões faciais de cólera. Isto, é claro, quando não se chega aos pontos de parar o veículo e provocar uma zaragata, que pode culminar em pancadaria e processo em tribunal por agressão. E as mulheres são as mais exímias praticantes deste desporto de ralaxamento. O que elas gostam de insultar uma asneira feita na estrada! E se o alvo dos impropérios for outra mulher... melhor ainda! Luta entre iguais. Senhores condutores: tenham mais calma quando conduzem, sejam mais tolerantes. Mostrem desagrado pelas infracções cometidas, sim, mas não despejem nesse momento todo a raiva que vêm acumulando pelo chefe, pela sogra ou sogro, pelas noites mal dormidas e ou pelo ordenado mensal parco.
Subserviência
Não me agrada minimamente o Acordo Ortográfico, tão propalado nos últimos tempos. Concordo com a evolução e não com a estagnação, no geral. Mas forçar os portugueses de Portugal a escrever minissaia ou batista só porque sim...? Se os brasileiros o querem fazer, nada contra. Será que eles terão de se adaptar a alguns dos trejeitos linguísticos do nosso Portugal? Não me parece. Ao que sei, há muitos casos de vogais mudas no Português de Portugal que afinal não caem ortograficamente só porque não são mudas no Português do Brasil. Estaremos perante um caso de servilismo a uma nação muito mais populosa - e poderosa - que a nossa? E os restantes países falantes do Português? Assinaram o acordo. Mas, as suas opiniões foram tidas em conta? Não pretendo ser nacionalista ferrenha, mas estou a antever muita confusão na escrita do Português a partir de 2014, ainda mais erros ortográficos quer nas escolas quer entre adultos - que já os cometem hoje, que fará depois! - e prejuízos para editores. Mas que interessa isso? Vamos é unificar o Português à imagem e semelhança do que é falado no Brasil. O resto... meros pormenores (ou porménóres?)...
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