quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Ela, a bandeira

Pois é, há que ter cuidado com o linguajar. Especialmente quando se é figura pública e se está sob a atenção dos holofotes e das câmaras de filmar. Neste caso, pior que a imagem - que já de si não abona grande coisa: veja-se o típico risco ao meio do senhor treinador - é o registo audio. O que ele diz. Deixaram ficar com o quê "no ar"? Com "ela"?... Quem ou o quê? Ah!, a bandeira. Descontextualizada, esta frase pode não soar muito bem. E o senhor treinador já devia estar a par das mentes perversas que andam por aí e que tudo aproveitam para deturpar. Eu cá é que não... Por isso, faço questão de expor estas palavras sábias, no seu original enredo futebolístico.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Esta coisa do futebol...


... vai para além da minha compreensão. Como é possível que o alegadao "desporto-rei" ocupe tanto espaço noticioso nos órgãos de comunicação social do nosso país? Será aceitácel que um noticiário televisivo de um canal generalista dedique 20% do seu tempo a falar de futebol? Bom, em dias supostamente especiais - em que todas as pessoas menos eu devem andar eufóricas com um jogo da Selecção, ou da Taça, ou da "Champions" - essa percentagem é bem mais alargada. Fazem-se directos com o Zé Povinho a opinar. A fazer antevisões que, afinal, "só depois do jogo", segundo o jargão. Todos temos direito à opinião, mas nem todas as ideias são merecedoras de espaço público de divulgação. Em dias calmos para a nação, lá vêm as notícias sobre as sessões de trabalho. Afinal, que interessa saber que o treino de hoje do Benfica foi igual aos de todos os outros dias, com a diferença de que o atleta A teve uma lesão no dedo mindinho e o que o jogador B esteve ausente com gripe?!? Se o futebol interessa assim tanto aos portugueses não sei; admito que a mim não me move minimamente. Se é entretenimento, é. Para muitos será um bom espectáculo de ser ver. Mas, então, porque ocupa tanto espaço na informação? Devemos confundir entretenimento com informação?!? Parece-me que a resposta à questão fulcral é simples e deixo-a numa expressão pouco ortodoxa: o futebol serve muitas vezes para "encher chouriços".

Mudar


É difícil mudar comportamentos. É difícil mudar-mos as nossas rotinas de livre vontade, especialmente quando achamos que estamos bem assim. Que não há muito mais que isto. Que a vida é invariavelmente rotineira. Que os sonhos pertencem ao lugar deles: na frigideira :) ou na nossa mente libertadora. É difícil para o caracol mover-se mais rapidamente ou para o tempo correr mais devagar. É difícil levantar cedo da cama (e quanto!). Mais difícil se torna esboçar então um sorriso, nos primeiros minutos da jovem manhã. A não ser que acordemos com gosto, sem a pressão das obrigações, da correria, do trânsito, do pé pesado e nervoso no acelarador. Acordar a meio - meio, e não no prelúdio - de uma qualquer manhã do ano e dizer: "Vou trabalhar porque quero!". Mas para tudo ser assim, seria preciso mudar. E é tão difícil mudar!...

Primeira aventura


Sim, é a minha primeira aventura enquanto acto criativo na Net. Promissor ou nem por isso? O tempo o dirá. Ainda estou muito "verdinha" tal como a cor de fundo deste blogue. Falar de quê? De José Luís Peixoto. Comecei a lê-lo. Um livro de contos. Frases curtas como as que agora escrevo. Incisivas. Prefiro outro género, histórias cujo final só conhecemos na última página da obra e não do capítulo... mas vou até ao fim. Quem sabe não me surpreenderá, tal como esta nova aventura "online"?...