"Gosto da fazer anos", dizia uma amiga minha um dia destes. Aprecia mesmo, dá-lhe satisfação completar mais um ano de vida, de vivência, de saúde. Também gosto, por esse prisma. Mas quando lhe disse quantos irei fazer, depois de ela atirar com uns "32, 33", a reação foi "Fd$#&, estás velha!!".
35. Não, não me enganei a teclar. Estou a meio, entre os 30 que ninguém na casa dos 20 quer fazer e os malfadados 40, que vemos um marco para não sei quê. Um marco para a decadência, para as primeiras dores no corpo e nos ossos, para o envelhecimento?... Ou então a idade do auge como alardeiam muitas mulheres, figuras públicas, quando ficam quarentonas.
A verdade é que não me sinto com essa idade. Continuo a gostar da mesma forma de música, de dançar, de me divertir, de mandriar (isso cada vez mas, é bem verdade; será da idade??).
Um facto não nego: se e quando fizer 50 anos, vou suspirar pelos tempos aúreos em que tinha 30 e picos. Tenho sempre saudades do que passei e vivi. Pelo menos, enquanto o Alzheimer não me atacar de vez.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
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