segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Afinal, fico
Primeiro falou sem pensar. Depois, pensou e refez o discurso. A bem dizer, nem com todo o pensamento positivo - de resto, que lhe faltou durante os Jogos Olímpicos de Pequim - Vicente Moura conseguirá apagar a imagem que deu de si próprio. De um homem precipitado que, antes das Olimpíadas terminarem, já antevia uma péssima prestação portuguesa. Em semelhante conjuntura não estava disposto a avançar com a re-candidatura à presidência do Comité Olímpico Português (COP). Mas o Ouro de Nélson Évora foi miraculoso para Vicente Moura. Não o milagre das rosas mas o milagre do triplo salto. Nestas circunstâncias, afinal, já admite continuar no COP. Porque aquela recusa em se candidatar não era uma demissão! Não! Era uma espécie de "toma lá a batata quente". Ora, se a batata arrefeceu, porquê passá-la? [E entregar os louros a outros, digo eu...]
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